Augh!

qui 01/04/2010

Parece até conspiração! Só por que estava cheio de vontade de escrever, esta semana foi super corrida, entre família e trabalho – mal tive tempo de ligar o computador! Mas é assim mesmo, faz parte. Sigamos!

No fim de semana passado encontramos com vários tios e primos que vieram ao Rio para o batizado da Stellinha, a mais recente adição à família Ribeiro (e uma das novidades sobre as quais deixei de falar no meu período de silêncio). Passar um tempo com a família é sempre legal, e me divirto pra caramba, mas é ocupação para o dia inteiro, né? É claro que vale a pena colocar os demais planos em pause um dia ou dois pra poder, por exemplo, passear com minha vovozinha querida ou colocar a conversa em dia com os parentes, mas cheguei em casa exausto nos dois dias.

Além disso está chegando o dia da festa dos 90 anos da vó Pepenha, e claro que vão sobrar várias tarefas até o último momento para todos os envolvidos. Nesta semana já dei palpite no jornalzinho que vai ser a lembrança da festa, acertei os detalhes do aluguel do apartamento em que vamos ficar em Vila Velha e cacei os últimos amigos para quem ainda não enviei o convite. Hoje fui a Copacabana pra buscar e enviar 300 medalhinhas de Santo Antônio e antes de dormir ainda tenho que fazer a prestação final de contas das contribuições da família para o evento.

E enquanto isso vários projetos no trabalho decidiram simultânea e independentemente que era enfim chegada a hora de “começar” de verdade. Depois de muitas reuniões e muitas trocas de e-mails, os pingos foram finalmente colocados nos Is e agora é hora de botar a mão na massa! As próximas semanas vão ser punk!

Com isto e mais as tarefas de casa, acabei escrevendo só hoje… Mas amanhã começa o feriadão de Semana Santa, então de repente eu consigo um tempinho para colocar em dia no blog algumas coisas do ano que passou, ou, quem sabe, eu poderia fazer umas resenhas dos filmes que assisti esta semana (“Adaptação”, “A Caixa” e “Como Treinar Seu Dragão”). Veremos.

Enquanto isto me ocorreu que – já que amanhã é dia de comer só peixe – hoje poderia ser um bom dia para dar uma conferida no Burger King que inaugurou no Iguatemi sexta passada… Vamos ver se consigo convencer a “patroa”!

Pela janela

sáb 27/03/2010

Hoje voltei tarde do trabalho e amanhã tenho que acordar cedo (pro batizado da minha priminha Stella), mas mesmo assim aqui está um post rapidinho só pra não quebrar a promessa. (Ok, ok, tecnicamente já é sábado, mas ainda não fui dormir então este vai ter que contar como o post de sexta mesmo…)

Apesar de todo o backlog, os muitos assuntos do passado distante vão ter que esperar, por que quero falar – ainda que brevemente – sobre o que me aconteceu hoje:

Quase fui assaltado na volta pra casa.

Estava no ônibus,  sentado numa daquelas cadeiras mais altas, em cima da roda traseira esquerda (portanto meu colo estava na altura da janela, do lado mais próximo da calçada). Tínhamos acabado de parar num sinal. Já dá pra ver pra onde esta história vai, né? Tirei o celular do bolso um instante pra ver que horas eram, e de repente um rapaz do lado de fora enfiou a mão pela janela tentando agarrá-lo. Tentou, mas não conseguiu – em parte por que me afastei por reflexo (mais em autodefesa do que tentando evitar o roubo), mas principalmente pela posição desajeitada em que ele estava.

Passado o susto, olhei pela janela e vi o sujeito se afastando calmamente, como se para ele aquilo fosse uma coisa normal, corriqueira. E aí veio a raiva, claro. Tenho medo de ser assaltado, claro, mas não tanto pela agressão sofrida, e sim pelas besteiras que sou capaz de fazer sob efeito da raiva que me dá este tipo de coisa. Ainda bem (pra mim) que eu estava no ônibus e ele na rua. E ainda bem que ele não conseguiu pegar o celular, por que aí era capaz de eu ter descido atrás dele (o que, sendo realista, provavelmente se traduziria em perder também minha carteira e ainda levar umas bolachas).

Mas passou. Afinal, quem se deu mal na história foi ele, que saiu com menos do que tinha antes. Eu continuei com meu iPhone, ganhei minha XP e uma história pra contar. Aliás, passado o susto e a raiva percebi que a minha experiência foi praticamente a melhor possível, dadas as circunstâncias (ainda esta tarde tinha visto uma notícia sobre um senhor que foi roubado na saída do banco, perdeu R$6.000,00 e ainda levou um tiro na perna). Então me saí bem, certo? Devia ficar feliz, não é?

Mas é aí que vem a tristeza, um sentimento de impotência e de desesperança por lembrar que este tipo de coisa acontece, e que nem é tão incomum assim. E que não é só aqui, no Maracanã, no Rio, no Brasil – em qualquer lugar do mundo você pode passar por algo desse tipo. E, principalmente, que se às vezes acaba tudo bem, às vezes acaba tudo muito, muito mal.

E eu me pergunto: o que é que se pode fazer quanto a isso?

Não é retórica não, eu realmente queria ouvir algumas respostas pra esta pergunta. Eu mesmo tenho as minhas idéias, mas esta discussão é longa e este era pra ser um post rapidinho… Bom, vamos ver, se o blog for engrenando provavelmente volto a este assunto…

Mas não hoje e não amanhã: pra contrabalançar esse tema meio baixo-astral prometo que amanhã vou falar só sobre batizados, família, nenéns, etc.

E agora eu vou dormir pra ver se ainda consigo acordar cedo!

Como se nada tivesse acontecido

qui 25/03/2010

Pois é, aqui estou. Mais de um ano desde meu último post, e apareço de novo com a maior cara lavada, na maior naturalidade, como se este fosse apenas mais um episódio na minha rotina diária de manter este blog atualizado.

Vamos fazer de conta que é, pode ser?

Não é segredo pra quem me conhece que eu tenho, digamos, uma certa dificuldade em transformar certas idéias em palavras. (Aliás, é só dar uma lida em alguns posts neste blog para que esta minha dificuldade fique bem aparente.) Nem que de vez em quando esbarro em alguns conceitos que simplesmente dão um nó na minha cabeça, me deixando completamente incapaz de formar uma frase coerente sobre o que eu penso ou sinto a respeito.

Pois então, neste ano e pouco que passou estive lutando para desatar um nó particularmente apertado, sobre um destes conceitos complexos que me mistificam. Um dos grandes. E enquanto isso tudo mais que eu queria escrever sobre tudo mais que acontecia na minha vida ficou esperando, com a respiração suspensa, até que eu desenrolasse este nó.

Bom, o nó ainda não foi desatado. Mas não vou mais deixar todo o resto esperando. Um dos motivos que me levou a tentar manter um blog em primeiro lugar foi justamente uma vaga noção de que escrever regularmente sobre coisas do meu interesse me ajudaria a ocasionalmente atacar estes assuntos complexos sobre os quais ainda não consigo me expressar muito bem.

Então, veremos. Está guardadinho aqui no WordPress o rascunho de um post de 10/12/2008 que, aos poucos, na medida da minha capacidade, eu vou destrinchando. Mas enquanto isso volto a discutir  (mais frequentemente, espero) todos os milhões de assuntos aleatórios que me interessam – tanto as novidades quanto os assuntos passados que estavam em standby.

E o  backlog é grande: neste ano e meio conheci (ou reencontrei) algumas pessoas muitas interessantes;  viajei bastante (voltei a Salvador, Vitória e São Paulo, conheci Bonito, Paraty e a selva amazônica); realizei aintigos sonhos de consumo (comprei um Wii, um PS3, um Nabaztag, um Kindle, um netbook, um Roomba, um iPhone 3GS); consolidei algumas coisas importantes no trabalho; assisti muitos filmes e séries, li muitos livros e revistas,  joguei muito videogame… Apesar dos pesares, 2009 foi um bom ano.

E quer saber? 2010 tem tudo pra ser melhor ainda.

E desta vez, com um registro diário (ou quase) bem aqui.

Até amanhã!

A uma deusa

qua 10/12/2008

Tu és o quélcio do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermim calério,
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijom sidério.

És o bartólio do bocal empírio
Que ruge e passa no festim sitério
Em ticoteios de partâno estírio
Rompendo as gamas do hortomogenério.

Teus lindos olhos que têm barlacantes
São camençúrias que carquejam lantes
Nas duras pélias do pegal balônio

São carmentórios de um carce metálio,
De lúrias peles em que pulsa obálio
Em vertimbácias do pental perônio.

(Luiz Lisboa)

A Noite do Meu Bem

qua 10/12/2008

Hoje eu quero a rosa mais linda que houver
E a primeira estrela que vier
Para enfeitar a noite do meu bem
Hoje eu quero paz de criança dormindo
E abandono de flores se abrindo
Para enfeitar a noite do meu bem
Quero a alegria de um barco voltando
Quero ternura de irmãos se encontrando
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! eu quero o amor, o amor mais profundo
Eu quero toda beleza do mundo
Para enfeitar a noite do meu bem
Ah! como este bem demorou a chegar
Eu já nem sei se terei no olhar
Toda pureza que eu quero lhe dar.

(Dolores Duran)

Quer saber?

qui 30/10/2008

Estou olhando para as categorias e a tag cloud ali do lado, e percebi que eu passo mais tempo falando sobre blogar que blogando. Então, salvo ocasiões excepcionais, vou tentar me conter e evitar estes meta-posts, ok?

Então, minhas férias foram ótimas: não foram perfeitas, mas pra fazer tudo o que eu queria, eu ia precisar de um ano!

Não descansei tanto quanto eu queria, mas descansei bastante; não encontrei todos os amigos que queria, mas revi muitos, muito queridos; não viajei para todos os lugares que queria, mas passeei bastante nos que pude visitar; não li tantos livros, nem joguei tantos jogos, mas os que pude terminar foram excelentes! E, claro, não fiz nem metade das tarefas que tinha planejado, mas dei conta de uma ou duas bem importantes.

Enfim, valeu muito à pena ter tirado estes 30 dias. Agora, deixa eu ver, agora em novembro já completo outro ano, em dezembro já tenho direito de tirar outras férias… 🙂

Que mais?…

Minha(s) cirurgia(s): estava tudo já marcado pra daqui a uma semana e agora foi tudo suspenso, por enquanto indefinidamente, por causa da segunda opinião que fui buscar. Agora estou tentando ver uma terceira opinião, de preferência proveniente de um otorrino recomendado por alguém, pra decidir de vez o que fazer. E, incidentalmente, aumentou a lista de médicos que me aconselharam a perder peso. Sei não, estou começando a achar que pode ter algo de sólido nestes conselhos… 🙂

Tudo bem, tudo bem: faz algum tempo que eu cheguei à conclusão de seria muito bom pra mim exercitar minha disciplina. Mais um campo para este exercício não faria mal…

Fui!

Ai, ai…

sex 17/10/2008

Então… Como era de se esperar… Em breve volto a atualizar.

So much for that…

ter 14/10/2008

Ok, já perdi meu primeiro deadline – mas vou tentar compensar escrevendo mais de um post hoje. Talvez escreva mais tarde sobre minhas férias, tenho muito a comentar.

Fui de tarde ao otorrino marcar minha cirurgia. Ainda vou procurar uma segunda opinião, que eu não quero ser operado sem necessidade, mas se nada mudar até lá dia 5 de novembro devo sofrer os seguintes procedimentos:

  • Uvulopalatofaringoplastia (que medo!)
  • Amigdalectomia
  • Ressecção Submucosa de Killiam
  • Turbinectomia Bilateral
  • Sinusectomia Transmaxilar

Ou seja, pelo que entendi vai ser reconstruida uma boa parte do meu aparelho respiratório superior. Estou seriamente intrigado com a possibilidade de a minha voz mudar depois disso. Talvez eu deva fazer umas gravações com a voz atual para a posteridade…

Enfim, aparentemente os procedimentos não são tão complexos e a recuperação é chata e dolorosa mas suportável e blá blá blá… Minha mãe já retirou as amígdalas e segundo consta recuperou-se super rápido, mas Ueina fez a cirurgia do septo e sofreu por muito tempo, então fico sem saber como vai ser.

Pelo menos tenho o consolo de contar com uma equipe de apoio forte na época – a familia mobilizou-se rapidamente e foram destacadas Dra. Catita para acompanhar o procedimento e D. Gerusa para assegurar meu conforto e segurança no pós-operatório. E como eu já contava com a mais amorosa enfermeira que eu poderia querer (né, benhê?), estou bem tranquilo com tudo.

No trabalho é que vai ser um bate-e-volta, né? Chego de férias, saio pro D.E., volto uma semana, saio pra cirurgia… Mas é o jeito! E deve valer à pena – todo mundo me diz que a diferença na respiração (e, por consequência, na qualidade de vida) é enorme.

(Hum… Se bem que Ueina fala que a diferença depois da cirurgia do septo não foi tão grande assim. Então… Aiaiai…)

Enfim… Veremos!

Life, the Universe and Everything, parte 0.5: Idéias

dom 12/10/2008

Este é o post que eu comecei a escrever, e acabei abandonando depois de me perder no meio de tanta viagem… Não estou num estado de espírito favorável a concluir meus pensamentos de um mês atrás, mas como estas idéias são razoavelmente importantes pra mim resolvi não jogar o post fora nem deixar ele no limbo: está aí, do jeito que eu o deixei. Encare por sua conta e risco.

Idéias são umas coisas escorregadias… às vezes você sente muito fortemente a respeito de alguma coisa, mas não sabe explicar nem pra si mesmo o como ou o por quê.

Aí vem a lógica. Entender como as coisas funcionam dentro de você, entender os seus comos e por quês. Digamos que não é à toa que desde Freud tem gente que ganha a vida tentando ajudar os outros a encarar essa tarefa.

Só que falar dessas coisas é ainda mais complicado, é encaixar a lógica interna que já representa mal suas idéias na estrutura ainda mais limitada das palavras. Você não está só tentando entender, está tentando fazer com que faça sentido para outra pessoa.

Não é que nem traduzir inglês pra português. Não é mesmo.

E aí vem escrever.

A distância entre falar e escrever é menor, são estruturas mais parecidas. Mas a escrita dura. Tem um rastro, uma evidência física. E essa evidência tem uma vida independente da sua. Ela tem como viajar sozinha, e ir para outros lugares onde você não está por perto pra ajudar a explicar melhor o que é que está dentro dela, por trás dela. Palavras escritas, sem entonação, que tentam transmitir as nuances da palavra falada, que representa o seu entendimento falho das coisas que você SENTE e nem sabe o como ou o por quê.

Dá pra transformar às vezes coisas lindas e complexas (quase sinônimos) num arremedo tão distante, tão… menor! Toma esse globo de plástico de R$1,99: isso é o mundo!

(Ai, ai… É uma das primeiras coisas que a gente aprende na área de T.I. – e em muitas outras ciências exatas, ou quase – modelar qualquer coisa é uma tarefa ingrata, Às vezes a gente tem que fazer uns sacrifícios que são de chorar mesmo.)

Mas…

Por pior que seja o modelo, existe uma vantagem. Acessibilidade. Se você tem uma planta baixa, não precisa levar uma pessoa até uma construção pra dar uma idéia de como ela é. Se você tirou fotos, pode mostrar pros amigos como foram as suas férias. Se você escreve (ou fala), outra pessoa pode ter um vislumbre (por menor e mais falho que seja) do que se passa na sua cabeça. E às vezes pode ser que seja algo que valha à pena, vai saber. Às vezes o significado maior daquela idéia vai se perder,

Então, é isso. Foi só até aí que eu cheguei. Parei justamente por que percebi que se fosse continuar ainda tinha muuuuito o que falar sobre o assunto, e desanimei. Mas tudo bem, agora estou percebendo que não tenho por que ter pressa, mais tarde eu termino, com calma e com gosto, do jeito que deve ser.

De volta…

dom 12/10/2008

Uff…. É fogo, viu? Vontade de escrever não me falta, de vez em quando eu me pego pensando, “isso era uma boa coisa pra ir pro blog” – mas botar a mão na massa que é bom, nada!

Só me resta tomar medidas drásticas e me impor uma meta semanal (ou diária!) de posts a cumprir… Só até eu pegar o ritmo. E enquanto isso tentar também controlar minha tendência a ser muito prolixo (tudo tem que estar explicadinho nos mínimos detalhes). Quanto mais longo vai ficando o post que eu escrevo mais eu fico repensando, revisando, remexendo… Já tenho gravado um rascunho gigante que eu comecei a escrever e depois fui me estendendo, me perdendo e desisti. Vou experimentar ser sucinto e ir publicando rapidamente posts pequenos, nem que pra falar sobre algum assunto em particular eu acabe fazendo vários mini-posts seguidos.

E vou tentar escrever pelo menos, digamos, uma vez por dia a partir de agora.

Um… Dois… Três… Valendo!